Da caderneta velhinha de Samuel Berbenott
Porque a gente simplesmente não pode controlar o coração, ou então, porque dentro do nosso corpo num existe um pé de coragem que vai germinando toda vez que a gente precisa do fruto? Ai, esquece que falei isso, acho que sofri muita influência da professora de botânica ano passado com esses papos de sementes, frutos e pés de alguma coisa...
Bom, o que eu sei é que querendo ou não fico me iludindo todo ano com coisas do gênero: Esse ano eu vou conseguir me abrir pra ela, afinal, o que tem de mais? Mas toda vez que vejo ela passar no corredor parece que some tudo, e eu faço papel de idiota, porque as únicas coisas que consigo soltar são: Oi, Bom dia, Boa noite, Tudo bem?, Tudo bem! Olha, sinceramente, se eu não mudar esse meu jeito vou acabar solteiro e amargurado!
E lá se foram minhas férias! Fiquei variando da casa da minha mãe, pra casa do meu pai sem qualquer novidade ou coisa empolgante, mas o que importa é que, por mais que o castelo tenha seus lados negativos, como ter que encarar aulas e professores de novo, eu estou feliz por ter voltado, porque afinal, aqui está o meu destino, e o meu coração! Nossa, como eu estou dramático e meloso hoje, credo! A convivência com minha mãe não me anda fazendo muito bem... É melhor eu ir dormir porque se não daqui a pouco começo a chorar e a te chamar de diário... Blergh, meninas!
Antes de ir dormir, quero deixar isso registrado: Esse ano eu resolvo, esse ano eu cumpro a minha meta... Ai, parei, parei, sabe-se lá quantas mil vezes eu já registrei isso aqui... Fui!
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